Programa Cidadania e Justiça na Escola levou, nesta quarta-feira (29), arte e histórias para estudantes da rede pública
Na manhã desta quarta- feira (29), em comemoração ao Dia Nacional do Livro, o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) promoveu a 7ª edição da Praça Litero-Musical. A atividade foi realizada no Espaço Agenda e é resultado de uma parceria entre o PCJE, da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), a Biblioteca Estadual Graciliano Ramos e o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).
Duzentos alunos vindos das escolas Anaias de Lima, da rede estadual, e da Pompeu Sarmento, da rede municipal, tiveram a oportunidade de se encantar com histórias, canções e o mundo fascinante que só a leitura pode proporcionar aos pequenos.
A pedagoga Luzia Rodrigues, que integra a equipe do PCJE, ressaltou que atividades desse tipo fazem os estudantes tomarem gosto pelo hábito de ler através de abordagens lúdicas e interativas.
“A gente quer propiciar esse momento que leva essas crianças a debater de forma diferenciada vários aspectos do cotidiano, pela contação da histórias. Nada melhor do que o lúdico para quebrar os paradigmas de sala de aula e trazê-los para outro ambiente, um espaço acolhedor para o aprendizado”, declarou.
Luzia acrescentou que por meio de histórias as crianças aprendem temas ligados ao exercício da cidadania e dos direitos humanos, principal escopo de trabalho do PCJE.
“Enquanto lêem e ouvem a histórias, eles também têm contato com temas ligados à ética e à cidadania. Isso é o mais importante, porque é o momento único e eles aprendem também”, disse.
Fátima Maia, proprietária do Espaço Agenda e idealizadora do projeto, celebrou os sete anos de parceria com o PCJE. Ela descobriu o poder transformador da leitura, aos 11 anos, e desde então tem se dedicado a impactar a vida de crianças com a contação de histórias e o incentivo à prática da literatura presente em outras demonstrações culturais.
“A gente acaba envolvendo eles na história, no teatro, no movimento, nas brincadeiras de rua. Então, esse incentivo à leitura faz com que cada um queira colocar sua fala, a partir daí temos uma leitura completamente diferente do mundo. Não podemos formar com nossos governantes sem a leitura, sem o conhecimento”, destacou Fátima.
Para Davi dos Santos, de 10 anos, a manhã na Praça Lítero-Musical foi de muita diversão e conhecimento. “Teve muitas apresentações, foi uma coisa bem criativa. Eu gostei muito das histórias, deu pra imaginar bastante. Eu adoro ler e ouvir histórias”, comentou.
Hanna Costa não é tão leitora quanto Davi, mas gosta de ouvir histórias e na Praça Litero-Musical pôde aproveitar esta chance. “É muito bom porque eu viajo na imaginação”, revelou.
Foto e Texto: Filipe Norberto - Ascom/Esmal
Dicom/TJAL

